segunda-feira, outubro 26, 2015

Terra de Coxinha é o CARALHO!

E depois de passar alguns fins de semana curtindo minha cidade na Comedoria Gonzales (ceviches fora-da-realidade!!) que fica dentro do Mercado Municipal de Pinheiros, na casa de amigos, no Mirante 9 de Julho, nos barzinhos de Pinheiros, pedalando no Centro e na Avenida Paulista (fechada para carros, aberta parar pessoas), totalmente acreditando que o mundo tem - sim-  uma saída...


Deparo-me com este vídeo: "Aqui é terra de Coxinha"




Bom, sei que estou exigindo demais do leitor deste blog para que assista a "isto". 

O vídeo, brilhantemente captado pela galera do Estúdio Fluxo, é de dar ânsia. 

Explico: trata-se de um "protesto" dentro da Livraria Cultura contra o PT, Lula, Dilma e o escambau. Os alvos foram o prefeito Fernando Haddad e o ex-Senador da República Eduardo Suplicy que saíam do Teatro Eva Herz (localizado dentro da Livraria).

A turba e, em especial, esta senhora, proferiram palavras de ódio aos políticos, dizendo que São Paulo era terra de "gente que trabalha", que era "Terra de Coxinha". Foram truculentos, com seus bonecos infláveis do Lula.

Deu uma vergonha danada de ser paulistano.
Mas, temos que respirar fundo e lembrar que aqui tem muita gente boa. Não estamos sozinhos. Esta senhora que espuma pela boca o ódio da ignorância 
não representa a nós, paulistanos. Não representa quem respeita os direitos humanos, os que querem a ocupação dos espaços públicos e, sobretudo, a convivência com o próximo.

Ela é mais uma leitora da Veja, que acredita que o PT inventou a corrupção. Cegada pela lavagem cerebral dos grandes grupos midiáticos que só conseguem influenciar os pobres de espírito, ignora Cunhas e Geraldos da vida. Um ser que me causou repulsa. Mas, que, pensando bem, agora me causa pena...

Aqui em São Paulo há gente que trabalha. Há gente que não trabalha (e nem por isso são melhores ou piores do que os outros), há gente que respeita e há gente que sonha.

Precisamos estar sempre atentos. As pessoas boas não podem se silenciar.
Senão, ouviremos as vuvuzelas dos apedeutas.


amplósculos!




OBS: só eu achei estranho o fato de a Livraria Cultura permitir a esta "Turbinha do Barulho" a montagem de banners, cartazes etc? A segurança da livraria faria o mesmo se fosse um protesto do Movimento Sem Moradia?

Hummmm... 
Pra pensar em casa.




quinta-feira, julho 23, 2015

Redução da Velocidade das Marginais

Muito curiosa essa balburdia em torno da redução da velocidade das Marginais em São Paulo... 

Os cidadãos estão indignados com mais "essa do prefeito" Fernando Haddad! Ficam lá, parados, curtindo o engarrafamento - cada vez mais caótico - de São Paulo e contemplando nossos imponentes rios: Tietê e Pinheiros.

Verdadeiros cartões postais da cidade, os flúmens supracitados são conhecidos por sua aparência e aroma nada agradáveis. 

Dá uma vergonha de passar por ali com amigos turistas...

MAS, sabe o que REALMENTE incomoda esses "cidadãos paulistanos"?? A p@#$% da velocidade das Marginais. 

Ou seja, desde que não atrapalhe seu ritmo de deslocamento para trabalhar e encher o rabo de grana, a saúde da cidade não importa. Muito menos seus rios!

Estão CAGANDO E PARANDO (hahahaha! boa!) pra cidade. Literalmente.

O único problema é que seus dejetos ficam ali, ao seu ladinho.


Amplósculos!



domingo, junho 28, 2015

Ciclovia da Paulista - Inauguração 28/6/2015

18 de junho de 2015.

E hoje foi o dia da inauguração da Ciclovia da Avenida Paulista, o símbolo mais conhecido de São Paulo!!! Pôxa vida, uma ciclovia (algo que representa o futuro, a sintonia com as metrópoles mais avançadas do mundo, a preocupação com o meio-ambiente, com meios de transporte não poluentes) no meio da "avenida-símbolo" da cidade mais rica do Brasil não é algo a se deixar passar...

Para tal, toda a extensão da Avenida Paulista, por onde a nova ciclovia atravessa, foi fechada ao tráfego de automóveis! ô loco, bitchô!

E foi gente nesta inauguração, viu?! O sol também apareceu abençoando a galera... Que clima gostoso... Deem umoiada nas fotinho:

A Ciclovia é essa vermelhona aí no meio...
Mas, a Paulista tava toda liberada pra bikes e afins...


O lance do fechamento da Paulista para os carros foi uma grande sacada... Sem estarmos dentro de um carro / ônibus no trânsito ou esmagados nas calçadas, pudemos, enfim, olhar para nossos museus, parques e pra arquitetura do local com outros olhos... Pisando no asfalto, com nossos próprios pés, parando quando necessário, sem pressa.

Legal ver o MASP do meio da Paulista...
Paradinho, sem buzina pra encher o saco...
Patins, bikes, pedestres... Tá tudo dominado, garai!
(algumas fotos eu tirei em movimento, repara não...)

Comparecer a tal evento foi mais do que celebrar uma inauguração ou, até, uma vitória. Foi um posicionamento político. E não estou falando de partidos.
Veja bem: o buraco é mais embaixo.

Somos acostumados a ouvir que as ciclofaixas estão sempre vazias porque "não há ciclistas em São Paulo!". Opa, campeão. Não é bem assim. Não me coloca na sua laia!

A CICLOVIA e o Fechamento TOTAL da Paulista pra carros evidenciou uma verdade que estava escondida no lugar-comum do pensamento medíocre, tão difundido por aí:

EXISTEM PESSOAS QUE VIVEM EM SÃO PAULO!


"Peraí, Sampaboemia! Isso é meio óbvio, não?" 

NÃO! Não é nada óbvio...
Vem comigo:


Existem pessoas que USAM São Paulo. Que estão na cidade de passagem. Sacou? 

Dizem: "vou fazer minha vida em São Paulo, vou encher meu C* de grana e, depois, vou pra um lugar com mais qualidade de vida". 

"Qualidade de Vida"... posso vomitar agora?

Se não há qualidade de vida em São Paulo, isso é culpa sua, sugador! Essas pessoas não estão nem aí se a cidade está pensando em poluição, ciclistas etc. Só pensam em seu próprio conforto! Viram os olhos pra melhorias da cidade por puro egoísmo. São mesquinhos... Às vezes utilizam-se de um partidarismo barato para fundamentar sua escrotice.

Esses seres vão de seus condomínios-jaula pro trabalho; voltam do trabalho em suas (também) jaulas motorizadas sem sequer andarem numa calçada! Sem sequer esbarrarem em alguém "do povão". E, quando chega o fim de semana, viajam "pra praia"."Porque em São Paulo não dá, né? Não tem nada pra fazer!"

Esse FDPs "extrativistas" (como bem disse Facundo Guerra em entrevista do nosso último post) tão cagando pra cidade. Querem mais é terem a rua asfaltadinha para poder trabalhar bastante e cumprir sua meta medíocre de "enriquecimento aos 40". Pra poderem vazar daqui o quanto antes! "Eu pago imposto, pô!".

Fodam-se os seus impostos, seus merdas!

Enquanto você sugam a cidade, há pessoas que querem viver BEM em Sampa. Que querem se divertir AQUI. Que querem curtir a sua cidade, andar na rua, sentir seus cheiros, conhecer e respeitar as pessoas, ter transporte não-poluente, ouvir um artista de rua...


Qualidade de vida é aqui, seu filho da puta.




quarta-feira, junho 17, 2015

Facundo Guerra faz

Se hoje o "Baixo-Augusta" virou atração turística de entretenimento com dezenas de opções de bares e alimentação para gringos e locais;
Se temos uma casa de shows do porte do Cine Jóia, que espantou os nóias da região da Liberdade; 
Se temos um bar como o Lions Club (na deteriorada região dos Arcos) que nos dá uma vista espetacular da região da Sé;
Se o decadente Maksoud Plaza agora possui uma razão para ser visitado (Bar PanAm);

Acho que devemos agradecer a um... argentino.

Eu posso me arrepender depois, mas acredito que o Facundo Guerra fez mais pela cidade de São Paulo do que prefeitos, governadores, secretários de Turismo e empresários "da night" juntos.

Tirei essa conclusão após ler a reportagem da Revista saopaulo "Volta à vista" (junho/2015), sobre a recuperação do Mirante sobre a 9 de julho. 


"Visão Paulista" (1943), de Gaspar Gasparian

Após chamamento da Prefeitura de São Paulo (em 2014), Guerra e o escritório MM18 Arquitetos entraram no projeto.

PUTA avenida charmosa, a 9 de Julho, meo!

Mas, graças à falta de investimento no local, está jogada à criminalidade, é desertona etc. Porra... é avenida pra ter gente passeando de madrugada a pé! 

O chafariz também entrará no "pacote" da restauração...

"9 de Julho, 6 de julho" (2013)

"Ah, mas ele faz isso por dinheiro!!!"

Bom, até aí, foda-se. O que chama gente pras ruas, além das atrações turísticas, são os comércios, o entretenimento, os bares e restaurantes (que, certamente, não são criados pelo Estado). Se ele tá investindo, pode ter seu lucro de boa. Pra mim, sem problemas, parceiro.

Fui atrás de mais informações sobre o tema do post e me deparei com essa entrevista do Facundo Guerra nas páginas negras da Trip de março de 2015.

Curti o mancebo. Parece-me que, além de sua compulsão insana por abrir novos negócios,  ele possui uma preocupação em resgatar símbolos paulistanos (até os Planetários estão em sua mira!). E isso é muito legal...

Trechinho:

O paulistano tá mais orgulhoso de São Paulo? 
Tá ficando. Carioca bate no peito, gaúcho é quase separatista... Paulistano nunca teve orgulho da cidade. Sempre teve uma relação de extrativismo. “Vou fazer minha vida e fujo quando tiver 40 anos.” Agora a gente tá criando amor pela cidade de São Paulo.

Por que a noite é especial? 
A noite é um outro mundo. Ela te permite ser um outro, exercer outro papel. Você é um office boy, mas na noite se veste de mulher, tem outro cacife social. É muito estranho: São Paulo, que é superconservadora de dia, berço do malufismo, é libertária pra caralho à noite. Essa tensão entre dia e noite faz São Paulo vibrar como nenhuma outra cidade no mundo.

Recomendo a leitura da entrevista. 
Mostra um cara interessante, muito além da imagem de "empresário megalomaníaco".
Me identifiquei com suas visões sobre a noite, a paulistanidade (?), a função do dinheiro, entre outras piras...


Aos empresários coxinhas, deixo um toque: percam o medo da cidade. Tem muita coisa boa pra se investir em Sampa... O Jardim do Theatro Mvnicipal está abandonado... O Boulevard São João merece atenção... a região do Pateo do Collegio é linda à noite. Com segurança e atrações então... vish.

Amplósculos.

terça-feira, maio 26, 2015

Nilo Burgers

Você pensa que é na pizzaria da esquina (entre a Avenida 11 de Junho e a Rua Dr. Bacelar), mas não é. É o vizinho ao lado. Uma porticazica antes, com iluminação de refeitório (blergh!)...

"Não pode ser ali... Não vou entrar!"

Entre. Vá sem medo! E descobrirá um dos lugares mais inusitados da Vila Clementino. O melhor hamburger da região, com certeza.

Ir ao Nilo Burgers não é apenas uma experiência gastronômica. É antropológica, lúdica. Maior índice de quebra de paradigmas por minuto.

Sabe aquelas lanchonetes de rede, com fila de espera, hostess, estacionamento, garçom com caneta laser, TVs de Plasma passando UFC etc? Ou, pior: aquelas lanchonetes de fast-food em que vc entra paga, senta e come em 4 minutos? Então... 
Esquece. 
No Nilo o lance é outro.


Voltemos ao lúdico:

Atravesse o portal (que, no caso, é a portinha); 
Ele te intimida e te atrai...
Te intimida e te atrai...Te intimida e te atrai...
Siga o coelho branco e...

SLiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiDE...


Vc adentrou o Nilo. 
Opa, consertando: Adentrou “o mundo de Nilo Burgers”. 
(Porque, senão, o Nilo fica puto: "Viadagem esse lance de adentrar, hein?"). 

Mentira. Difícil o Nilo ficar puto...

Imagine você chegar num lugar e não achar nenhum garçom... Você fica com uma cara de bobo por quase um minuto e meio... De repente, eis que surge, da cozinha, um cara com um avental:

"Boa noite! Olha, a geladeira tá ali, escolham o que vão beber. Podem pegar. Tá meio corrido lá na cozinha." 
E some.

Geladeiras do Nilo: refris, brejas etc.
Livre acesso: bom frisar que ficam atrás do balcão... 
Hum...
“Vagou uma mesa!” 
Sentamo-nos. Depois de um tempinho, chega uma moça simpática pra dar uma geral na mesa. A moça deve ser da família do Nilo também. “Se puder nos trazer um cardápio, por fav...” 
E some.

Continuamos a tomar nossas Tubaínas Retrôs® (azia de uma tarde etílica, “nunca mais vou beber na vida, blá blá...”), sentindo o clima da Vila Clementino. Bairro gostoso, residencial, mas, com seus estabelecimentos comerciais estrategicamente bem distribuídos.

Tubas retrôs...
- não são melhores que a Tubaína Conquista -

A garçonete sumiu, mas tá bom assim: Melhor pra fumar, conversar, curtir a cidade. Sem TV ligada no “MMA nº 1.432” ou em algum jogo idiota. Observamos pessoas passeando com seus cachorros, sentimos o cheiro do bairro (e não aquela atmosfera de perfume + amêndoa e açúcar queimado + pão de queijo de Shopping). 

Conseguimos o cardápio. É extenso. Há uma grande quantidade de lanches, burgers, dogs, shakes. O legal é a possibilidade de combinação entre ingredientes. Os preços estão na faixa dos preços do Chico Hamburguer. Talvez um pouco menos.

Levantei e fui ao balcão pedir. A equipe do Nilo tava meio na correria, fazendo mil coisas ao mesmo tempo. 

Aí, o Nilo me lança a pérola da noite: "Você tem letra boa? Então anota no bloquinho de papel o como você quer seus lanches!"

Hahahaha! Achei foda: o exercício de mudar de lugar, sair do "esperado". Experiências...
(E, pelo menos, eu tive certeza de que não anotariam errado o meu pedido).

Combinei o meu com queijo, molho de tomate, maionese de alho à parte (um dos highlights do pico) e rúcula no lugar da alface – sempre. O da patroa foi igual, mas com bacon junto (ela não tava de ressaca).

Negócio é demais... Não é tão vistoso quanto os sanduíches das redes maiores, mas dá um pau em vários, nos quesitos Personalidade e, principalmente, Sabor. Há uma harmonia nos ingredientes que não existe em muitas “hamburguerias” por aí. E a carne é foda. A cada mordida você oscila pensamentos e sensações: "é caseiro? é de lanchonete? é de grelha?" É bom bagarai.




Voltarei diversas vezes. Primeiro, porque irei a pé, pisando na calçada, sem piso de mármore. Segundo, porque não haverá preocupação com estacionamento, ticket, manobrista escroto. Terceiro, porque o ambiente é totalmente diferente do padrãozinho hamburgueria que nos empurram goela abaixo. Quarto, porque o lanche é foda: a carne, a maionese de alho, o molho.... E, quinto, porque ainda há esperança na Humanidade: entrar num lugar, sem hierarquias definidas, pegar sua bebida, anotar o seu próprio pedido, sem blasé-sismos babacas... A chance de me sentar numa mesinha na calçada, imaginar um mundo sem violência, sem pessoas querendo levar vantagens sobre as outras. You may say I'm a dreamer...


No Nilo, há a relação de confiança entre a equipe e seus clientes...


Ainda Há A Brodagem.


Endereço: Avenida Onde de Junho, 1164 - Vila Clementino.
Telefone:(11) 3537-9777



Amplósculos!

segunda-feira, maio 04, 2015

Imbiss - Hot Dog genuinamente alemão

Quem já foi pra Berlim tá cansado de saber o que é Currywurst.

É o popular hot-dog alemão, que é bem diferente do nosso: a salsicha vem num prato, com o molho de curry (vermelho, misturado com molho de tomate) em cima. Acompanha uma porção de fritas e/ou um Pretzel (salgado).


A wurst, ou salsicha suína, é coisa séria por lá... Eles têm até o "Museu da Salsicha". O negócio é surreal! Seria como se nós tivéssemos em Sampa o Museu da Coxinha ou, em Minas, o Museu do Pão de Queijo...

Experimentei o Currywurst na capital alemã... Curti. É uma pegada diferente do hot-dog. Sabe quando você pega uma linguiça no churras e põe no prato? E pega um pedaço de pão junto, pra dar uma cimentada? É isso. Mas, não é tão sarado. 


De qualquer forma, o Currywurst tem o seu charme. E as salsichas são muito gostosas.


Eis que, em Pinheiros,  abriram o Imbiss. Partezinha sussa da R. Purpurina, onde dá até pra estacionar... Lugarzinho pequeno, mas aconchegante, bem decorado. O dono fica lá no caixa e dá uns toques de como são feitas as salsichas - e como eles chegaram às receitas, muito próximas às alemãs. O cara é brother.

Inicialmente, pedimos o "MIX-degustação de Salsichas" para experimentarmos todas. Acompanham vários molhos e dois pães pretos. Pedimos, também, um Pretzel, por fora. 


Estávamos em 3 pessoas: dois homens e uma moçoila. Devoramos e permanecemos com hambre. A culpa foi um "MIX": nossa e deles. Pedimos a degustação antes do Pretzel que estava ainda estava sendo assado (eles poderiam ter dado uma segurada no Mix-Degustação). Fomos medievais. O Pretzel chegou quentinho e estava muito bom. Mas, sem nada pra acompanhar.

Há a opção de se montar o lanche hot-dog: Você escolhe o tipo de salsicha, dois molhos e o tipo de pão. Faminto, acabei montando o meu. A salsicha que escolhi foi a "Knackwurst" (com notas de pimenta-do-reino... foda). Pedi molho de Curry e cebola caramelizada como recheio. E o pão? PÃO DE PRETZEL, óbvio! Porra... que invenção genial!





Pra beber, cervejas da marca Júpiter (brasileira): Long Necks Pale Ale Australiana (edição especial), Americana e Chope Lager  (todos caros para as quantidades servidas). 

Voltarei lá, com certeza! 

Pedirei o mesmo lanche, só pra começar...
Depois, um pretzelzinho quentinho... Hummm... Depois, vamovê.



amplósculos!




Rock Fella Burgers & Beers (Bar)

Estava resolvendo um lance na região da Rua Jesuíno Cardoso (Vila Olímpia, acredito) e, como ia demorar, decidimos passear a pé, procurar um lugarzinho prum café... 
Eram umas 17h30 e avistamos o Rock Fella
Nome legal. 
Me lembrou os GoodFellas do Scorsese...
Acho que essa era a ideia, né?




"Parece um pub..."
"É verdade... Eu tomo uma breja e você, um café"

Adentramos. 
Local vazio, pelo horário. Compreensível.

Iluminação indireta. Linda! OK.

Decoração: miniaturas de Super-heróis, itens relacionados a bebidas, prateleira com muitas marcas importadas de cerveja, copos doidos, madeira, cimento queimado, balcão estilo pub (misturado com empório)... OK!

Som: um mix de rock dos anos 90’s / começo dos 2000’s com clássicos. OK!

Atendimento atencioso. OK!

Difícil dar errado.




“Amigo... vocês tem cervejas de torneira, né?”
“Sim...”

E listou umas 5 marcas importadas, Guinness, inclusive...

Pensei: “Caraca...Barzinho brother! E com chope!!! Pra um passeio despretensioso, até que me dei bem, hein???”

Aí, vieram os preços. Acho que a pint (copo de vidro, estilo-pub, com capacidade de 500ml) mais barata ficava por volta de R$ 22.

Preferi pesquisar pelas brejas de garrafa que estavam nas prateleiras. Tinha breja de todos os países. Parecia um jogo de WAR. A mais barata foi uma long-neck de R$ 17.
Pedi, tomei beeeeem devagar (pra não gastar), ouvi um sonzinho, dei uns chameguinhos e fui embora.  


Esse bar não é pro meu bico.




Amplósculos...

quarta-feira, abril 15, 2015

IMPEACHMENT JÁ!!!

Sempre fico imaginando um gringo chegando ao Brasil, pegando um táxi em Cumbica...
No caminho pra São Paulo, muitas favelas dando as boas-vindas...

E, ao chegar na Marginal Tietê, aquele cheirinho gostoso...

Muito obrigado, PSDB!
Em 20 anos de Tucano-Ditadura, 
R$ 3 BILHÕES (você leu certo) gastos, o Rio Tietê continua morto...
E o Cheirinho permanece. Seria ponto turístico imaterial de Sampa?





Obs: Em Seul (Coréia do Sul), houve a despoluição total do rio Cheonggyecheon - que estava em mesmas condições que o Tietê - em quatro anos!

Hoje ele é navegável, tem peixes e é usado para lazer...
Custo total? R$ 700 Milhões.

Mais detalhes neste (excelente) texto do Coletivo Ecologia Urbana
https://ecourbana.wordpress.com/2008/09/15/seul-limpa-rio-poluido-em-tempo-recorde/

Você "chegou lá" ?




Fofa, a declaração.


Mas, é bem isso aí mesmo. A cobertura do prédio, a varanda gourmet, o SUV. 

Quanto mais alto e inacessível, mais longe do chão, da cidade, do povo, da convivência, da REALIDADE.


Criam-se microcosmos, aquários, civilizações ideais, onde os problemas ficam do lado de fora. "Pago meus impostos, quero mais é que se foda...". 

Essa galera curte uma segregaçãozinha - mas, adora caminhar por Paris, Amsterdam, Londres. Acham essas cidades SUPER civilizadas.

Esquecem-se de que as cidades são formadas por cidadãos. Não dá pra se fechar pro mundo e esperar que os governos resolvam todos os pepinos...



Estamos de olho em vocês, hein?

Hehehehe....



Amplósculos

quinta-feira, abril 09, 2015

Metrô em São Paulo, às 18h (e só tende a piorar)



Estação Sé do Metrô de São Paulo (linha Vermelha) às 18h.


Quantas dessas pessoas são servidores públicos?
(estaduais, municipais ou federais)

Quantas destas pessoas poderiam  fazer seu trabalho em suas próprias casas ?
(o já consabido "home-office" das empresas privadas)

Quantas destas pessoas poderiam ter horário flexível 
para desafogar os horários de pico???



Fica a dica aos "visionários":

Geraldo Alckmin, 
Fernando Haddad, 
Dilma Roussef




Amplósculos!

quinta-feira, abril 02, 2015

1º de Abril - Não é cômico. É trágico...

E. na data de hoje (ontem, pra falar a verdade), 
ninguém mais adequado para nos dar boas notícias!
#1deabril




Nheengatu - Disco "novo" dos Titãs...

Gosto quando os Titãs não tentam ser comerciais.  
Eles sabem como fazer, mas, prefiro quando são mais raivosos...
Eles também sabem ser raivosos na medida do "ouvível".
Já são macacos-véios no showbizz...



O conceito é de Sérgio Britto.

Nheengatu, seu útlimo disco (2014) é uma pedrada rock. Aquele tipo de rock-Titãs-de-ser, com guitarras distorcidas, mas clean. Um rock clean, com os instrumentos bem definidos e backing-vocals gritados, acentuando / pontuando as palavras-chave.

Lembrou-me bastante o Titanomaquia, mas menos sombrio. Mais político (há influência das manifestações), mais paulistano (apesar de os integrantes morarem, atuamente, no Rio) e, com algumas inserções de "brasilidade" (uns repiques de caixa em meio às pancadarias).

Meus destaques vão pra:

FARDADO
faixa de abertura, que expressa o que todos gostaríamos de gritar  na cara de um PM cuzão que, ao invés de proteger o cidadão, protege só o patrimônio dos "dotô":

"Você também é explorado, fardado!"




MENSAGEIRO DA DESGRAÇA
Grito de revolta dos humilhados, espalhados pela Avenida São João, Viaduto do Chá e por toda a "Selva de Pedra"... O mensageiro da desgraça está cansado e pronto para a batalha! Vocais lembram Repente; riff de guitarra pesado, combinado magistralmente com os teclados...

REPÚBLICA DOS BANANAS
Bem Titãs. Composta com Angeli. Retrata com exemplos bem reais e divertidos da fauna social brasileira. Reaças, perturbados, pessoas obsoletas etc.

CANALHA (cover de Walter Franco)
Sublime.
O timbre da guitarra de Belotto tá arrepiante.
Balada adulta - e de responsa.

O resto também é muito bom. Ainda tô ouvindo. É tanta música pra ouvir nesses novos tempos tecnológicos... E eu ouvindo dinossauros paulistanos do rock... Bom saber que pararam com aquelas viadagens comerciais...

Prometo escrever sobre outros sons novos, novamente...



Amplósculos

sexta-feira, março 20, 2015

Bar do Magrão (Ipiranga)

Ow! Viram do Ipiranga às margens pálidas
De uma rua sossegada, um bar chocante?

Hehehe... Melhor parar por aqui. Não quero constranger (mais) o meu nobre leitor.

Mas, é isso. Em uma pacata ladeirinha do bairro do Ipiranga podemos encontrar o Bar do Magrão. Famoso, mas não o conhecia. Estava passando por perto e decidi checar.

Bom... Na parte de dentro lembra bastante um pub inglês: escurão, com bastantes penduricalhos nas paredes. O som é bão. Só rock! Na tarde em que fomos, tava rolando uma seleção legal de britpop.

O cardápio apresenta várias tentações-zinhas gastronômicas, mas fomos de Escondidinho de Bacalhau, vencedor do “Comida di Buteco” de 2012 (?), eu acho... O prato é uma delícia! Pequeno pra duas pessoas, suficiente pra uma pessoa com fome (caro pra uma pessoa sozinha também). Mas, é feito com ingredientes excelentes (o purê é macio, amarelinho, viscoso e muito gostoso) e na hora. Peça pão.

Olha o menino aí.

Outro forte do bar são as cervejas importadas. A carta é extensa. Tem cerveja do mundo todo. Os preços são salgados, mas valem a piração! (dica aos mãos-de-vaca: tem Serra Malte por R$ 10 pilas).

E o melhor: Há mesinhas charmosas do lado de fora!


Resumindo: Tá no Ipiranga? Então curta a combinação: rua tranquila, ambiente lúdico, rock do bom, comida bem feita e brejas all over the world.