segunda-feira, outubro 26, 2015

Terra de Coxinha é o CARALHO!

E depois de passar alguns fins de semana curtindo minha cidade na Comedoria Gonzales (ceviches fora-da-realidade!!) que fica dentro do Mercado Municipal de Pinheiros, na casa de amigos, no Mirante 9 de Julho, nos barzinhos de Pinheiros, pedalando no Centro e na Avenida Paulista (fechada para carros, aberta parar pessoas), totalmente acreditando que o mundo tem - sim-  uma saída...


Deparo-me com este vídeo: "Aqui é terra de Coxinha"




Bom, sei que estou exigindo demais do leitor deste blog para que assista a "isto". 

O vídeo, brilhantemente captado pela galera do Estúdio Fluxo, é de dar ânsia. 

Explico: trata-se de um "protesto" dentro da Livraria Cultura contra o PT, Lula, Dilma e o escambau. Os alvos foram o prefeito Fernando Haddad e o ex-Senador da República Eduardo Suplicy que saíam do Teatro Eva Herz (localizado dentro da Livraria).

A turba e, em especial, esta senhora, proferiram palavras de ódio aos políticos, dizendo que São Paulo era terra de "gente que trabalha", que era "Terra de Coxinha". Foram truculentos, com seus bonecos infláveis do Lula.

Deu uma vergonha danada de ser paulistano.
Mas, temos que respirar fundo e lembrar que aqui tem muita gente boa. Não estamos sozinhos. Esta senhora que espuma pela boca o ódio da ignorância 
não representa a nós, paulistanos. Não representa quem respeita os direitos humanos, os que querem a ocupação dos espaços públicos e, sobretudo, a convivência com o próximo.

Ela é mais uma leitora da Veja, que acredita que o PT inventou a corrupção. Cegada pela lavagem cerebral dos grandes grupos midiáticos que só conseguem influenciar os pobres de espírito, ignora Cunhas e Geraldos da vida. Um ser que me causou repulsa. Mas, que, pensando bem, agora me causa pena...

Aqui em São Paulo há gente que trabalha. Há gente que não trabalha (e nem por isso são melhores ou piores do que os outros), há gente que respeita e há gente que sonha.

Precisamos estar sempre atentos. As pessoas boas não podem se silenciar.
Senão, ouviremos as vuvuzelas dos apedeutas.


amplósculos!




OBS: só eu achei estranho o fato de a Livraria Cultura permitir a esta "Turbinha do Barulho" a montagem de banners, cartazes etc? A segurança da livraria faria o mesmo se fosse um protesto do Movimento Sem Moradia?

Hummmm... 
Pra pensar em casa.




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