terça-feira, novembro 17, 2009

Você que inventou a tristeza, ora tenha a fineza de desinventar !

A tristeza impera. E só dá ela!


Não sei o que se passa com a gente. Todas as conquistas dos jovens, das mulheres e “minorias” (diálogo, reconhecimento, liberdade e compreensão) nos levaram longe demais? A sociedade ficou incontrolável?

Penso nisso porque, há uns dias atrás, tentei ligar para os caras do PSIU! pra reclamar de uma obra (com 5 betoneiras funcionando a todo vapor) às 23h30 de uma sexta-feira! Nada. Ninguém atendeu. Daí você pensa: “se fosse num bar, onde as pessoas estivessem se divertindo, os "Psiu-nóias" estariam prontamente atuando lá com suas canetinhas-de-pescoço, pranchetas transparentes, olhos-de-vidro e caras-de-mau!!” Mas, numa obra sem graça, num bairro residencial?

A fiscalização da Lei antifumo só passa em bares e baladas. É mais fácil pra pedir proprina? Hehehehe... Sério. Nunca vemos os fiscaiszinhos em lugares realmente importantes como hospitais, creches, restaurantes etc.

É a cultura do não-sorriso! Não se pode ser feliz. Se tem gente se divertindo ou faz mal, ou está errado! Inventaram uma lei contra a “Vadiagem” em Assis-SP!! Acredita nisso? Se você estiver desempregado e curtindo um sol no banco da praça, você pode ser preso! (Como se as pessoas que trabalham num escritório tivessem mais caráter, fossem mais fihas-de-Deus...). Caretice! É a volta da ditadura: “Circulando, meliante...Circulando!”

E os próprios jovens foram contaminados pelo errôneo sentimento de que seriedade é respeito, é "moralidade". Quer algo mais divertido e saudável do que uma minissaia? O vestidinho da gordelícia Geyse Arruda, espalhando alegria por toda a universidade? Mas, não!!! Ser feliz não pode. Tem que se vestir sobriamente e fazer cara de sofrimento porque “a vida não é fácil não!”. Socorro!

Já dizia meu amigo Paul Macca: "Sinto como se os anos 60 ainda estivessem para acontecer. Eles me parecem um período mais no futuro que no passado."

Então quer dizer que tudo é cíclico e que estamos do lado de baixo da roda-gigante? Pô! Justo na nossa vez???

Vamos mudar isso aí, meus boêmios jirotes! E façamos sorrindo, nos divertindo! Ou será que é preciso fazer cara feia pra conseguir respeito?