quinta-feira, maio 31, 2012

Cheers, Noel !




Não fui ao Franz Ferdinand, no domingo passado, mas fui ao show do Noel Gallagher, principal compositor do Oasis. O show foi no dia 2 de maio, mas não postei nada até agora porque...hum...


Foi intenso. 
De repente você vê um cara que compôs a trilha sonora de sua vida a apenas alguns metros de distância... Durante a execução da música "If I Had a Gun", passou aquele filme, saca? 


Erros e acertos.


Erros e acertos da vida...


Noel tocou diversas músicas da ex-banda e do seu recente disco solo que eu, particularmente, achei foda. "It's Good to be Free", "Whatever", "Talk Tonight", "Little by Little"...



O Oasis nunca teve, no Brasil, 
o sucesso que teve na Europa. Acho que até entendo o porquê. Aqui, bandas com atitude arrogante não "pegam". 


Se o vocalista não falar com a galera no show, se não fizer juras de amor, se não gritar "Amo o Brasil" com a bandeira da pátria em punho então, vishe...


E o lance do "somos maiores que os Beatles" parece que virou o cartão de visitas deles por aqui. "Ah...você curte aquela banda daqueles cuzões que se dizem maiores que os Beatles??" kkkkkk


É. Porra... Não se pode levar a sério uma declaração dessas. "Beatlemaníaco religioso" que sou, achei divertido. Divertido e ousado.  É uma arrogância típica de uma banda que está começando e quer dominar o mundo, .... Tava na cara que nem eles acreditavam naquilo. Era marketing.  Aqui, soou negativo. Sei lá, prefiro isso às bandas de bundas-moles que só falam coisas calculadas pra agradar pessoas insípidas.


Há a barreira do peso. O Oasis é uma banda de canções que viraram rock. Não tem aquele peso de bandas de rock com riffs (tipo, Metallica, Guns, Soundgarden etc). Não há viradas de bateria ou solos mirabolantes... As canções deles se seguram "apenas" na melodia e letras... E que melodias!


Tem o lance da divulgação que, aqui no Brasil foi meio... negligente, vai... 
Aqui só chegaram os singles mais pops... as baladinhas... então, o Oasis ficou meio que num limbo: era rock demais para o pop e pop demais para o rock. A galera não entendia muito... kkkkkk....


Poutz... joguei uma caralhada de teorias que, provavelmente, não dizem nada pra ninguém. 


Só queria dizer que o show foi lindo. Canções maravilhosas, bem executadas e magistralmente cantadas por um dos maiores compositores do rock britânico/mundial.


E foi na minha Sampa querida.


Cheers, Noel! 
Parabéns pelos seus 43 anos (completados em 29 de maio), pelo título do Manchester City (o time dele, um Guarani da Inglaterra foi campeão nacional) e por toda a sua obra, que ainda tem um impacto absurdo neste humilde borra-papéis, ébrio e roqueiro.




Abaixo, algumas atrocidades fotográficas cometidas por mim no show:
(não curto muito ficar filmando ou fotografando durante os shows... teve uma menina que teve a cara-de-pau de levantar um iPad na minha frente pra tirar foto... Foi bem bizarro.... kkkkkkkk)








segunda-feira, maio 28, 2012

Franz Ferdinand em Sampa! Não fui.

Não fui, não rolou...
Que vergonha... um show de uma banda legal, de grátis, na minha Sampa querida?
É...Mas, não deu.
Tô ficando véio. Fui derrubado por um almoço. 
hahahahaha!


A princípio, parecia uma tarde tranquila e suave num restaurante chinês...



Saladinha de peito de pato, um torresminho brother...


Depois, começou a medievalização. Tal qual uma invasão chinesa, as navezinhas de madeira começaram a ocupar os espaços vazios da mesa. Enquanto isso, a dignidade só fazia desaparecer...


O Ping Pong é um restaurante chinês descoladinho, que pertence a uma rede londrina. O rodízio é caro, R$ 78. (Como diria um amigo meu: "Preço de rodízio de churrascaria boa")!


Mas, vale a pena. As garçonetes são atenciosas, o serviço é legal. E vem muuuuita comida. Você assinala os pratos que quer, a partir de uma comanda... Não se iluda com o tamanho das porçõezinhas. Segura a sua caneta-alucinada, pois vem coisa bagarai!




Rolinho de pernil, dumplings de camarão, sopa de shitake e shimeji com leite de coco temperado, Shu-mai de vieiras, molhinhos de pimenta, agridoces...


Tudo é bom (exceto as coisas que vem com coentro). Se joga, rapá!


Ah... a conta veio errada. Pra cima.
Há um cadastro de restaurantes que "erram" o valor da conta pra cima? 
Taí uma boa sugestã...


De olho na conta e com o coração aberto, é uma boa pedida pra se empanturrar de comida chinesa de qualidade.


Depois, não marque nada que exija esforço físico/mental.


amplósculos!





Bharzinho esquisito em Moema

O lugar, por fora, parecia até ser "arrumadinho"... Janelonas com luz indireta, paredes sóbrias de concreto bem tratado, casais tomando vinho, velas...


"Vamovê qualéquié?"
Todos os três, em coro: "Vamos!"



(Ou seja, não foi uma decisão ditatorial minha. Todos concordaram!)


Entramos... Realmente era bonito por dentro. Nas mesinhas próximas às paredes/janelas, havia uma luz suave, clima intimista, bar "pra casalzinho", pensamos...


Mas, acabamos sentando no meião. Luz forte, mesa estilo-buffet com umas panelas que descobrimos, depois, ser um buffet de sopas... beleza. Era só não chegar perto. 
(Depois que vi "Clube da Luta", só tomo sopa em casa mesmo...)


Bizarrice 1: Telões por todos os lados... Ligados no "Vale-Tudo"!!! Não basta ter telão. Tem que estar passando algo tosco!  OK. A vontade de tomar algo alcoólico, a fome e o fato de todos os bares da região (Moema) estarem lotados nos "forçou" a encarar a bronca. "A gente nem olha pro telão, vai?"


Três pessoas, um cardápio. O garçom tava inspirado. Perguntei:
"Oba... tudo bem... a gente tá vindo aqui pela primeira vez... qual a especialidade da casa? Qual o prato principal? O que sai mais?"


Ostra-Man: "Olha... a gente tem Original à R$ 3,99!"


Original à três e noventa e nove, garai... O que mais vocês querem?


Bom, tinha de tudo lá... espetinhos variados, frutos do mar na brasa (na foto, estavam bem bonitos, mas não pedimos), carpaccio tosco (carpaccio, pra mim tem que ser a carne fininha, muito parmesão - de qualidade - ralado e muito azeite - de qualidade - por cima... Não era o caso. Aquele creme de alcaparras com mostarda tava horrível.... feito com mostarda de boteco tosco).


Os espetinhos, apesar de sem sal, estavam gostosos e era fartos. As cervejas (Original a 3,99) estavam bem geladas! Tá certo que, após à terceira, só tinha "Bandiuáise"... Mas, isso meio que nos satisfez...


Bizarrice 2: Acho que tava rolando uma reunião "da galera"  pra assistir à luta no bar. Uns bombados começaram a aparecer juntos de suas "pirinights" (minha nomenclatura para "piriguetes da night") que revelavam todo o seu "eu interior" através de suas microssainhas, uns carros "tunados" fazendo barulho lá fora - e muito barulho dentro também...

Me senti naquele filme tosco "Velozes e Furiosos 7: Detonando uma Sopa em Sampa"...



Após ver uma das pirinights andando descalça perto da mesa de sopas, nossa companhia feminina decretou: "Acho que tá na hora de irmos embora, né?"


Opa. Só se for agora.
Menos um lugar pra ir em Sampa.



Amplósculos!









terça-feira, maio 22, 2012

Let's Rock





A exposição Let's Rock, que rolou na Oca (Parque do Ibirapuera), foi legal. "Neat", diria Kevin Costner... Talvez eu tenha esperado demais, mas... Quer ver? Durante este texto eu posso me contradizer... vamos lá:


É sempre interessante ver objetos de uso pessoal, roupas, guitarras e peles de bateria autografadas por bandas e artistas legais. Este andar, acredito, era pra ser o "filé" da exposição. Encheram linguiça com bandinhas meio insignificantes mas, passa.


Stands com guitarras e amplificadores para que os visitantes fizessem um som (muitas guitarras à disposição, mas poucos amplificadores que funcionassem - a briga foi boa pra tocar uns riffszinhos) foi, definitivamente uma boa sacada da organização e do patrocinador Tagima ® (marca de guitarra).


Quadros gigantes com fotos amplificadas de shows pelo mundo foram um ponto alto! Alta definição de imagens, momentos íntimos entre artista e fãs congelados para o deleite dos olhos. Gostei bága.


decoração, escurona, com neon e feixes de luz sobre as obras expostas, deu o clima "de balada":





Eu sou fã da Oca. Puta lugar legal pra exposições... Um show à parte. Caminhar pela Oca é uma experiência ímpar: suas rampas sinuosas, janelinhas de submarino... tudo naquela grande abóbada, semi-circular-Jetsons, "futuro-do-pretérito de Niemeyer" (definição minha). 
Que prédio!













Well...
Acho que até falei demais sobre a Let's Rock. Ia só postar umas fotinhas e olhe lá. 


Mas, é bão registrar uma exposição que celebra - em lugar tão nobre - o gênero musical que mudou (e moldou) a minha vida.


Pra falar a verdade, foi beeem legal, vai. Hahahaha! Acredito que há grandes chances de a Let's Rock virar um evento anual ou bienal (a procura foi grande, a Oca estava cheia)....


Porque, no final das coisas, como citariam as preguiçosas resenhas:


"It's only what i like, but it's rock and roll...."


É. Acho que era isso.


Amplósculos às minhas Shoeshoes e aos mancebos que lêem o SampaBô!

|||||||| Sampa Shots |||||||





















"Case" de Arquitetura.
Sampa Downtown / Blade Runner

R. Líbero Badaró, 16/4/2012