quinta-feira, dezembro 19, 2013





CLIENTE: "Oi, por favor... Vocês têm WI FI aqui?"
Garçom: "Temos sim...  O senhor prefere com Fanta ou suco de laranja?"






quarta-feira, julho 17, 2013

Sampa Shots :::: USP

Fotinhas que tirei no feriado de 12 de outubro de 2012, na Universidade de São Paulo, USP.

Tava bem gostoso: totalmente vazia. Sem ninguém pra atrapalhar os pensamentos doentios... hehehe...

Não sei muito bem no que eu mexi nas cores das imagens... A luz do céu tava peculiar.
Eu estava de bike e não percebi a tempestade chegando.


Me molhei bastante, mas encontrei abrigo - como sempre - No Rei das Batidas.


De qualquer forma, as fotos ficaram lúdicas - nada lúcidas.



Entrada da Portaria 1 (visão de dentro da USP):





Abaixo, o espelho d'água em volta do relógio. Na "Praça do..."???  
...Relógioooo!



Ao fundo, o prédio da Antiga Reitoria... Pelo menos, era. 
Parece que a reitoria vai voltar pra lá (foto tirada da Praça do Relógio) ...




Eu sempre achei esse morrinho meio rochoso fosse um pedaço de Marte na USP
Ou aquele lugar da abertura do "2001"... 



Silêncio.



Na alma...


Shhhhhh....


amplósculos...

sexta-feira, junho 21, 2013

O Gigante Acordou !!! manifestações de junho de 2013

"It's all happening!"
Penny Lane, no filme Quase Famosos


É... muita coisa aconteceu em Sampa desde o meu último post. 

Eu estava com outro (post) engatilhado, sobre a Virada Cultural...  Sobre como a mídia manipula os fatos para fazê-la parecer perigosa... 
Um evento cultural para quase 4 milhões de pessoas nas ruas, com shows de qualidade, que estimula o engaiolado paulistano a confraternizar na rua - sem distinção de classe... Tudo gratuito. E, muita gente, do baixo de seus computadores, descendo a lenha na festa.

"Acomodados em geral" adoram uma desculpinha pra não se envolverem com a cidade ou o povo. O shopping center e a TV lhes são mais do que suficientes (mesmo porque, sair pra jantar tem ficado perigoso com tantos arrastões)! Botam empecilhos a fim de broxar todo mundo: "Eu? Ir nessa Virada Cultural? Só dá roubo, arrastão e briga! Prefiro ficar em casa vendo filme do que ficar no meio daquele povinho!"

MAS, chegou JUNHO de 2013...

E outras coisas mais importantes aconteceram... Logo, o "o post da Virada" fica pra depois.

O início: 
Houve uma manifestação, no dia 06/06/2013, contra o aumento das tarifas de ônibus e metrô: custavam R$ 3,00 e passaram a custar R$ 3,20 (anúncio conjunto da Prefeitura e Governo do Estado).

Pra variar, eu estava no centro... Vi um pessoal (mais ou menos umas 2.000 pessoas), que passava pela Rua São Bento... Te juro que nem sabia de que se tratava. Ouvi uma batucada legal, falei pra minha amiga: "Deve ser festa de faculdade, tipo a Peruada, vamos lá ver o que é?". Fomos... Tava cheio de gente jovem cantando suas palavras de ordem. Algo do tipo "vem pra rua contra o aumento!". 




Dei até uma sambadinha (roqueiro sambando é deprê)! Mas, não fui "pra rua". Preferi tomar uma cerveja e esperar passar o tumulto pra ir embora. No dia seguinte, notícias de que houve vandalismo nas ruas do centro, de que os manifestantes "destruíram tudo" e "pararam" o trânsito da cidade. 

E haja "discussão de facebook"!

Defendi os moleques. Disse que, o pedaço da manifestação que eu vira, estava bem sussa. Ainda reforcei: "Mas, também... todo mundo reclama que o brasileiro é acomodado... depois, quando alguns decidem ir pra rua, são crucificados, chamados de vândalos? Eles só podem se manifestar num domingo de manhã, pra não "atrapalhar" o trânsito??

Descobri, pela internet, que os manifestantes era do MPL - Movimento Passe Livre.


Contrários ao movimento, praticamente todo mundo. Gente que chegou atrasada em casa, gente indignada com os  atos de "vandalismo" (no caso, barricadas de lixo nas ruas e algumas lixeiras do centro avariadas). A grande imprensa desmoralizou o ato, chamando seus integrantes de delinquentes, rebeldes sem causa: Bóris Casoy, Arnaldo Jabor, o "polêmico" editorial da Folha de São Paulo pedindo mais rigor à polícia etc.

Anyway, outro manifesto foi marcado para o dia 13 de junho.

Desta vez com adesão maior, o movimento desviou seu trajeto e resolver subir a Rua da Consolação em direção à Avenida Paulista. Foi aí que algo brutal aconteceu:

Uma repressão desproporcional da Polícia Militar! Enviaram até a Tropa de Choque, para conter os manifestantes! Resumo: muitos manifestantes presos e feridos, imprensa atacada covardemente com balas de borracha (um rapaz está com a vista comprometida pra sempre) e, abaixo, outra jornalista atingida na região do olho:







Ao lado, a jornalista Giuliana Vallone (Folha de São Paulo), atingida por tiro de bala de borracha - que pode ser LETAL, dependendo de onde atinge a pessoa e a distância a qual for disparado. Foto: Guilherme Kastner / Brazil Photo Press








Indignado, assisti a tudo pela telinha (não estava em Sampa, mas tava doido pra ter à manifestação). Um absurdo: o governador Geraldo Alckmin fora a TV defender as atitudes de seus subordinados, chamando os manifestantes de "vândalos".

Após este dia lamentável, o improvável acontece:


A PM de São Paulo uniu o país!

Manifestações em solidariedade aos MPL e aos manifestantes de Sampa surgiram em diversas capitais; a imprensa repensou suas posições (procurem pelo Jabor se desculpando... hilário e constrangedor); os "reclamões de sofá" e 
"acomodados em geral" (citados acima) resolveram sair às ruas!!!

E o povo brasileiro acordou, meu povo!

Foi um mix de tudo: raiva da repressão policial, apoio à redução do aumento das tarifas, raiva pelos políticos ladrões e corruptos, contra os gastos astronômicos com a Copa (isso estimulou muito o povo a ir pras ruas), por mais segurança / saúde e educação. 


Foi lindo demais!

De repente, tudo o que o brasileiro aguenta, desde 1500 e nunca teve a decência de sair às ruas pra protestar contra, foi dito, no dia 17 de junho. Uma catarse que tirou até a nossa, já famosa, inerte classe média de casa. 


É sempre bom ressaltar que muitos grupos sempre protestaram - desde sempre - por melhorias em diversos setores da sociedade, mas, a repercussão desta semana de 17/6 a 21/6, entrou pra História! 

Era gente de todo o tipo, velhos, crianças, ricos, pobres... "Sem violência", "o Gigante acordou", "Vem pra Rua", "não é só pelos R$ 0,20" eram os gritos do pessoal. Eu estava lá: a manifestação saiu do Largo da Batata e terminou no Palácio dos Bandeirantes. Que caminhada - E pacífica!









Outra vez, manifestações em outras capitais do Brasil, com diferentes pautas... Atos de vandalismo isolados e, na maioria dos casos, manifestações pacíficas.

Em São Paulo, o governador Geraldo Alckmin e o prefeito Fernando Haddad não sinalizavam recuo na decisão do aumento das tarifas do metrô e do ônibus, respectivamente.


18 de junho
Menos subjetiva que a anterior, a manifestação do dia 18 era "apenas" pela redução do aumento de R$ 0,20 nas tarifas. Concentrada em frente à prefeitura , teve adesão enorme e, também, foi pacífica. Mas, ato vândalos foram cometidos (por uma minoria oportunista) pelas ruas do centro, onde lojas e bancos foram saqueados.

No dia seguinte, a primeira vitória: Geraldinho e Fernandinho anunciam a volta das tarifas aos preços anteriores! Muito bonitinhos os dois.

20 de junho
Em São Paulo, mais um ato do MPL convoca a população à Av. Paulista. O MPL ainda quer que as tarifas sejam reduzidas a zero, mas reconhece a "vitória" do dia anterior. 

No resto do país, o côro come. "PEC-37", Copa das Confederações bombando e os problemas de sempre: transporte ruim, segurança e saúde inexistentes só estimulam mais os brasileiros às ruas. Bonito de se ver!

Mas, sempre há o outro lado: i
nvadiram / depredaram o Palácio do Itamaraty em Brasília; uma pessoa foi atropelada em Ribeirão Preto e morreu, num protesto; no Rio, um milhão de pessoas na Presidente Vargas - alguns tentaram invadir a prefeitura...


Análise FInal: 
Como dito no início do post, "Tá tudo acontecendo" NESTE exato momento... Difícil analisar os fatos assim, sem o distanciamento da sabedoria... hahaha! Bom... O tempo dirá se viajei ou não, mas achei o saldo foi positivo: Quem viveu essa semana no Brasil viu um sonho se realizar: o povo acordando, saindo às ruas unido, contra tudo e contra todos, sem bandeiras partidárias. Sem?

O Movimento Passe Livre se diz apartidário, mas sempre tendeu à esquerda... E sempre lutou pela bandeira da catraca livre pra ônibus e metrô. A sociedade NUNCA iria abraçar essa ideia assim, do nada.

O resto do povo entrou na piração toda GRAÇAS à desproporcional reação da PM. Subordinados de Geraldo Alckmin que desceram o cacete na moçada, prenderam e agrediram jornalistas etc.


As redes sociais, mais uma vez, tiveram papel essencial: importantíssimas para estimular, motivar e reunir pessoas com objetivos em comum. Mas, sobretudo, pra desmentir o que a "grande mídia" tradicional nos quer enfiar goela abaixo. Se só acreditássemos nas emissoras de TV e jornalões, todos os movimentos estariam na cadeia.

Agora... a catarse geral que foi desencadeada no Brasil é mais do que válida! 

A Copa das Confederações jogou ainda mais na nossa cara o quanto de dinheiro está sendo gasto para a construção de estádios... que poderiam estar ajudando um povo faminto, sem educação e sem escola...

Poréns...
Precisamos ficar atentos aos próximos passos dos levantes. Há muito a ser feito, mas, com foco! Tem muita gente entrando de gaiato nas manifestações, compromentendo pautas sérias. Os"reclamões de sofá" foram às passeatas, pois sabiam que lá haveria uma base sólida de pessoas onde poderiam se esconder e inserir, sorrateiramente, suas pautas bizarras. Tem gente pedindo o impeachment da presidente Dilma sem nem saber o porquê. O mesmo acontece para os que atacam a PEC-37. Tem até gente pedindo a redução da maioridade penal! 

Ou seja, pessoas que querem entrar num ônibus (lotado) em movimento, sentar na janelinha e, ainda, expulsar o resto da galera de dentro.

O MPL, por exemplo, anunciou hoje (21/6) que saiu das manifestações devido aos acontecimentos de ontem (20/6), na manifestação em comemoração à redução das tarifas: "O MPL não vai convocar novas manifestações. Houve uma hostilidade com relação a outros partidos por parte de manifestantes, e esses outros partidos estavam desde o início compondo a luta contra o aumento e pela revogação", afirmou Douglas Beloni, do MPL. 

Finalizando:
Estou muito orgulhoso desse "despertar do gigante" ter se iniciado em Sampa. Já havia muita gente acordada e lutando. Mas, agora, parece que o resto do país "se mancou". E a repercussão está maior.

De qualquer forma, o recado está dado. O país mais passivo do mundo acordou depois de um sono de 500 anos.  "Já deu de putaria." Estamos de olho nos políticos e em quem quiser subtrair, mais uma vez, os nossos direitos, nossa pátria mãe tão distraída. Exigimos respeito e não pensaremos duas vezes para sairmos, novamente, às ruas pelo que queremos.


É tudo muito novo pra nós. Daremos cabeçadas. Mas, espero que tenhamos maturidade para escolhermos nossos próximos objetivos. Estou confiante.

segunda-feira, maio 06, 2013

Vale do AnhangaBaú da FelizCidade ::::::::

No último sábado, 4 de maio de 2013, o Vale do Anhangabaú esteve tomado pelo povo. Não... Não era sorteio de automóveis "zerinho", nem aniversário de pastor evangélico. Era gente na rua, ouvindo música e discutindo o futuro da cidade. Vagando pelo Vale, de um jeito sussa, descompromissado... Cheião - mas, não sufocante.



AnhangaBaú da FelizCidade foi um evento realizado por um "coletivo" desses aí - acho que foram os caras que organizaram o "Existe Amor em SP" -  e que trouxe uma galera boa pro centro de Sampa.... Dizem que foi auto-organizado. Acredito que sim. Mas, eles têm livre acesso à Prefeitura e ao secretário de Cultura da cidade de São Paulo. E isso não é problema nenhum... acho que temos que dialogar mesmo, né?



A iniciativa foi legal! 


Uma mistura de arte e discussões: rolaram debates sobre a utilização dos espaços públicos em Sampa, população de rua, liberalização da maconha (?) e vários shows de bandas novas, grupos de dança, projeções, teatro. Ou seja, dá pra ser sério, "responsável" e, ao mesmo tempo, se divertir. Aliás, diversão é item de primeira necessidade, né-não? Se só houvesse os debates, eu não iria não. Já tô muito velho pra tanta seriedade.






Via-se uma galerinha-brother, curtindo a cidade como nunca! Sabe aquele pessoal que vaga, de madrugada, pelo centro de Londres a pé? Ou aqueles tipos que a-do-ram o metrô de Paris mas, que não utilizam o de Sampa nem por decreto? (hahaha... generalizei um pouquinho mas, foda-se... o blog é meu).

Então... estavam com brilho nos olhinhos, descobrindo o quão bonito é o Vale do Anhangabaú... Sacando como ele fica SEGURO com gente na rua, se divertindo. Percebendo que aquele lugar, além de bonito, é pra ser usado, de forma consciente, sem brigas etc. É pra ser assim, cheio de gente e arte, em TODOS os finais-de-semana.



Jazz, com lampejos de metaaaaaaal...



Lá no fundo, a Prefeitura e o Viaduto do Chá. 
No meio, o povo vagando e pirando...

Curti bastante o formato do evento, que trocou os medalhões do showbizz por bandas novas/alternativas. O clima era de uma "mini-Virada-Cultural".
Acho que o caminho é por aí: além de dar chances a novos artistas, desafoga um pouco a crowd. Piro na Virada mas, há momentos em que a aglomeração pra se ver artistas consagrados, compromete o conforto do povão. E esse formatinho mais low profile funcionou gostoso...



Sempre achei o Vale lindo, passo por lá todo dia... 
É sempre bom que os cidadãos de Sampa - que têm medinho de passar por lá - comecem a usá-lo com mais frequência. Isso tem que se espalhar pelo centro inteiro, pela cidade inteira... Só assim faremos com que os bandidos tenham medinho de nós!  


                                                            =================


Ah, a bela Luiza. Essa cantora me cativou. Som suave, meio MPB, meio Billie Holiday, com tons psicodélicos... Presença de palco (calçada?) segura. Estava em transe musical, mas dirigia-se à plateia de maneira aconchegante, uma menina... A banda era muito boa, inventiva nos arranjos, não parecia, de maneira alguma, uma banda de apoio... 

Só que, quem roubou a cena foi a Luíza. Um dia eu acho algo dela na internet. Suas músicas ou seu nome artístico, pelo menos...




Bom... é isso. As conclusões estão no interior: do texto e de seus corações. Sou preguiçoso demais pra finalizar o texto com uma conclusão bonita. Desculpe-me professora Simone de português... hehehe...

Mas, se eu fosse vocês, tentaria ir mais ao Vale do Anhangabaú. Antes que vire "modinha". Antes que os nefastozinhos da especulação imobiliária, que estão comprando (estuprando) todo o Baixo Augusta, percebam a legalzice do pico. Aí, vai ser tarde. E caro. E tedioso.



amplósculos!

segunda-feira, abril 29, 2013

:::: R.I.P. Paulo Vanzolini

Um dos maiores nomes do samba paulistano e brasileiro se foi ontem...

Paulo Vanzolini

A história do cara é fantástica: um dos maiores representantes da boemia paulistana dos anos   , compôs clássicos do samba como "Ronda", "Praça Clóvis", "Volta por Cima"... Formou-se em medicina, fez doutorado em Harvard... 

Foi diretor do Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo (USP)... 

Entre outras coisas...

O Sampaboemia perde um de seus patronos / padrinhos - mesmo que ele nem tenha sabido de nossa existência... hehehe...

Vá atrás de sua história e, principalmente, de suas músicas!
Vai ser legal bagarai...


Agora... se eu disser que estava decidido a ir no show dele neste sábado passado, mesmo sozinho (não achei ninguém pra ir)... você acreditaria? 
É, bicho...



Tinha recebido esse flyerzinho da Casa de Francisca... Shows nos dias 26 e 27 de abril. Depois, trocaram por um e-flyer anunciando show-extra do Arrigo Barnabé... achei estranho. Provavelmente, o sambista-zoólogo deve ter tido complicações de sua pneumonia durante
a semana. 

Vacilei. 

Descanse em paz, Mestre da boemia de Sampa!

amplósculos

segunda-feira, abril 15, 2013

:::: Painel de Di Cavalcanti

Nas paredes de um velho edifício, perdidão no centro de Sampa, um painel de Di Cavalcanti se deteriora...

Perdidão também, à procura de uma cerveja gelada, sentei-me num boteco próximo e não tinha reparado que era uma obra do ilustre pintor - até que um amigo me chamou a atenção para a "joia perdida".



O boteco está situado num lugar excelente: calçadão com mesinhas na calçada e música ao vivo! MAS, é ruim...  É pagode. 

Nem achei o painel tão foda assim, mas é legal conservar essas coisas. Sei lá... Arranjar um patrocinador pra restaurar, botar uma plaquinha identificando o autor...  Inventar pontos turísticos - e ganhar grana com isso.  

Vamos usar a cabeça, Sampa! É bom pra todo mundo.






Obs: dar um trato no menu musical do boteco ajudaria bastante também...






terça-feira, abril 09, 2013

Sampa Shots

Praça Antônio Prado, 9 de abril, 18h e poucos...




:::: Jazz no "Caos"

Bandinha brother de jazz no meio do Centro de Sampa, no Vale do Anhangabaú, na hora rush"Caos" é como chamo o centro, carinhosamente...



Galerinha indie tá descobrindo "on-djé qui é bão"...





amplósculos!







segunda-feira, abril 01, 2013

::::: Lei Seca

E, em tempos de Lei Seca (o que é algo muito justo, vide o número de imbecis envolvidos em acidentes de trânsito por embriaguez alcoólica), façamos como os europeus: Bora pra balada de metrô! 

Sem problemas. Nosso metrô não deve nada (em qualidade e limpeza) a nenhum outro do mudo... Só peca pela limitada área de cobertura... E por não funcionar 24 horas... 

(nem aos finais de semana).





E a volta? Como é que a gente faz pra voltar?? Metrô fechado. Só abre às 4h40 da madruga!

O Sampaboemia lança uma campanha singela para que as tarifas de TÁXI sejam reduzidas! Facilitaria pra todo mundo. Inclusive para os taxistas... 
E menos pessoas morrerão.



Amplósculos.

quarta-feira, fevereiro 06, 2013

O Paulista é o árabe do Brasil

Sabe aqueles filmes (que tentam nos empurrar goela abaixo) em que os americanos são os bonzinhos e os russos (nos anos 80) e os árabes (dias atuais) são os malvados-assassinos-sanguinários?  Hehehe... Sabe siiiiiim...

"Lavagem cerebral! Eu não caio nessa!", dirão os esclarecidos...

É... Mas, tem muita gente que têm medo de se sentar ao lado de "árabe" no avião... Hahaha! 
Que acha que os russos ainda vão apertar o famigerado "botão vermelho"...
E que, sobretudo, têm certeza de que os americanos estão aí pra nos livrar de todo o Mal!

Uma ideia, se repetida muitas vezes, acaba se tornando VERDADE.
Fato o
u, no mínimo, "senso comum"... 

Já parou pra pensar que você pode ser o vilão da história??? 
Hummm...

Daí vem aquele viado do Antonio Prata - que eu simplesmente acho FODA, um dos melhores cronistas da minha geração e leitura semanal obrigatória - e lança essa crônica "Cliente Paulista, Garçom Carioca" que reforça as mesmas ideias de sempre em relação a paulistas e cariocas.

Paulista é babaca. Carioca é legal. 

Pô, Prata! Não fode, cumpadi! Hahaha...

O texto, pra variar, está muito bem escrito. Mas, esse papinho de que todo paulista é dinheirista, babaca, prepotente e que, todo carioca é descolado, gente-boa, companheiro já deu, né? 

Queima o nosso filme com a mulherada do resto do Brasil, garai!

Abaixo, o texto do paulistano Antonio Prata:

6/02/2013 - 03h00

Cliente paulista, garçom carioca



Veja, aí estão eles, a bailar seu diabólico "pas de deux": sentado, ao fundo do restaurante, o cliente paulista acena, assovia, agita os braços num agônico polichinelo; encostado à parede, marmóreo e impassível, o garçom carioca o ignora com redobrada atenção. O paulista estrebucha: "Amigô?!", "Chefê?!", "Parceirô?!"; o garçom boceja, tira um fiapo do ombro, olha pro lustre.

Eu disse "cliente paulista", percebo a redundância: o paulista é sempre cliente. Sem querer estereo-tipar, mas já estereotipando: trata-se de um ser cujas interações sociais terminam, 99% das vezes, diante da pergunta "débito ou crédito?". Um ser que tem o "direito do consumidor" em tão alta conta que quase transformou um de seus maiores prosélitos em prefeito da capital. Como pode ele entender que o fato de estar pagando não garantirá a atenção do garçom carioca? Como pode o ignóbil paulista, nascido e criado na crua batalha entre burgueses e proletários, compreender o discreto charme da aristocracia?

Sim, meu caro paulista: o garçom carioca é antes de tudo um nobre. Um antigo membro da corte que esconde, por trás da carapinha entediada, do descaso e da gravata borboleta, saudades do imperador. Faz sentido. Para onde você acha que foram os condes, duques e viscondes no dia 16 de novembro de 1889 pela manhã? Voltaram a Portugal? Fugiram pros Açores? Fundaram um reino minúsculo, espécie de Liechtenstein ultramarino, lá pros lados de Nova Iguaçu? Nada disso: arrumaram emprego no Bar Lagoa e no Villarino, no Jobi e no Nova Capela, no Braseiro e no Fiorentina.

O pobre paulista, com sua ainda mais pobre visão hierárquica do mundo, imagina que os aristocratas ressentiram-se com a nova posição. De maneira nenhuma, pois se deixaram de bajular os príncipes e princesas do século 19, passaram a servir reis e rainhas do 20: levaram gim tônicas para Vinicius e caipirinhas para Sinatra, uísques para Tom e leites para Nelson, receberam gordas gorjetas de Orson Welles e autógrafos de Rockfeller; ainda hoje falam de futebol com Roberto Carlos e ouvem conselhos de João Gilberto. Continuam tão nobres quanto sempre foram, seu orgulho permanece intacto.
Até que chega esse paulista, esse homem bidimensional e sem poesia, de camisa polo, meia soquete e sapatênis, achando que o jacarezinho de sua Lacoste é um crachá universal, capaz de abrir todas as portas. Ah, paulishhhhta otááário, nenhum emblema preencherá o vazio que carregas no peito -pensa o garçom, antes de conduzi-lo à última mesa do restaurante, a caminho do banheiro, e ali esquecê-lo para todo o sempre.

Veja, veja como ele se debate, como se debaterá amanhã, depois de amanhã e até a Quarta-Feira de Cinzas, maldizendo a Guanabara, saudoso das várzeas do Tietê, onde a desigualdade é tão mais organizada: "Amigô, o bife era mal passado!", "Chefê, a caipirinha de saquê era sem açúcar!", "Ô, companheirô, faz meia hora que eu cheguei, dava pra ver um cardápio?!". Acalme-se, conterrâneo. Acostume-se com sua existência plebeia. O garçom carioca não está aí para servi-lo, você é que foi ao restaurante para homenageá-lo. E quer saber? Ele tem toda a razão.

antonioprata.folha@uol.com.br

@antonioprata







Paulista é playboy... Carioca é parceirão! 

Paulista só pensa em dinheiro... carioca curte a vida!

Paulista é triste... Carioca é alegre!

Paulista só trabalha, carioca só faz festa...

...

...


Pense nisto,"terrorista"...


amplósculos!


sexta-feira, janeiro 25, 2013

459 anos... Parabéns, Sampa!

Pra amar Sampa, é preciso esforço. 
Não é algo automático.
Ela não vai se entregar fácil pra você...



Se você trabalha ou estuda, a rotina vem e te devora... 
Não entre nesse jogo "casa-trabalho-casa".

Varie seus caminhos, varie seus meios de locomoção e, sobretudo, 

ANDE, por São Paulo,

Pois o seu maior tesouro é fornecer a interação entre pessoas totalmente diferentes - E os seus cantinhos escondidos (que não são sequer notados de dentro de um carro).


Interaja!
O Centro só será perigoso, se as pessoas tiverem medo de ir ao Centro porque ele é perigoso. Ele precisa de gente.

Vamos conquistar Sampa... 
Depois, ela nos conquista. 
Eu já passei por isso. 
E não tem volta.

Parabéns, São Paulo!
Amo-te.

E vamos beber!


Amplósculos!

quarta-feira, janeiro 23, 2013

::::: Sampa Shots ::::::: Downtown by night ||||||||||

Andanças ébrias pelo Centro...
(sexta passada, 18 de janeiro de 2013)



O Theatro Municipal "de ladinho" mostra todo o seu potencial...




Vista do Vale a partir do Viaduto do Chá... Carreguei na saturação - e nos chopps.




Edifício Alexandre Mackenzie, construído em 1929. 
Tombado pelo Patrimônio Histórico, foi sede da empresa de energia "Light". 
Hoje abriga o Shopping Light, em frente ao Theatro Municipal






A sede da Prefeitura de São Paulo... 
São Paulo City Hall
Será que o Haddad tava ali, numa sexta-feira às 22h,  aproximadamente?






No Viaduto do Chá, te avistei.





Biro-Biro no boteco cheirando maconha...
(ele fica bem melhor de verde, não?)


Amplósculos!