E depois de uns 20 dias viajando, volto pra minha amada Sampa. Tudo muito estranho... o Lula posando com o Maluf pra foto? Volta do PCC; Kassab proibindo distribuição de sopão aos pobres no inverno; o Palmeiras na final da Copa do Brasil?
Pôxa...Não posso dar uma saidinha que tudo vira de cabeça pra baixo? hehehe...
Volto um tanto azedo... Fim de férias.
É quando vejo coisas divertidas que Sampa não tem - e nem se esforça pra ter - que eu fico broxado...
Visitei cidades beeeem legais da Europa, e continuo não entendendo o porquê de a prefeitura da cidade, os coxinhas de Higienópolis, os amedrontados do Morumbi, as tiazinhas da Vila Mariana, os omissos-descolados etc se esforçam tanto para deixar a cidade tão uncool...
Caraca...Vamos acordar!
As calçadas de cidades como Berlim, Viena, Dublin e até de Praga (que é mais "pobrezinha") são um espetáculo! Super acessíveis, convidam o cidadão à rua, ao bar, a se relacionar com seus patrícios.
BERLIM - calçada do albergue onde fiquei: espaçosa, plana
e cheia de bikes (as ciclovias servem à cidade inteira).
MUNIQUE - 18h01 - tarde gostosa de segunda-feira em um "Biergarten",
ou seja, "jardim da cerveja"...pra dar uma desanuviada...
Fumar é não é pecado mortal!
Se acender um careta, você não será apedrejado - e, muito menos, alvo de olhares de "nojinho"... Fumando fora dos estabelecimentos, tá liberado! Até embaixo de toldos (o que é razoavelmente compreensível... Em São Paulo a imaleabilidade da lei segreda as pessoas e as torna paranoicas!
Numa "taberna" em Salzburgo, o chef do restaurante perguntou se alguém da minha mesa fumava... Já pensei que era esporro. Falei que sim e ele trouxe, gentilmente um cinzeiro. Pude ver Inglaterra X Itália (Eurocpoa) tomando uma breja e fumando um Gauloise sossegadamente...
SALZBURGO (Áustria) - Um delicioso Wiener Schnitzel com breja após um cigarrinho...
Nem precisava ser tão bem tratado..kkkkk...
Em Praga havia cinzeiros dentro dos bares/restaurantes. Achei um pouco demais.
Mas, sempre há um meio-termo, não? O interessante é não vilanizar ninguém. muito menos fazer carinha de nojo. A carinha de nojo que dói nas bolas.
Ciclovias são uma realidade, uma regra. O respeito é absurdo aos ciclistas. Motos são raras e carros, não muito utilizados. O pedestre é rei - mesmo para os ciclistas.
Em Berlim, o metrô funciona 24 horas aos finais de semana. O que se vê nos trens, às 3h da manhã são jovens bêbados e bem vestidos, indo pras suas baladas. Sem treta, cada um na sua piração. O transporte público servindo à diversão! Quer coisa melhor que isso?? Fora as vidas salvas em acidentes de trânsito...
OBS: E não é "feio" chegar de trem às baladas. Bom, mas, isso é algo a se trabalhar muito na mentalidade do brasileiro.
Rios: Toda cidade que visitei explorava muito bem as margens de seus rios. Em Praga, a quantidade de passeios de barco/"barcos-bares" era absurda. Fora os restaurantes descolados às margens do rio Moldava.
PRAGA (Rep. Tcheca) - Baladas à beira do rio...
Foto tirada de um barco - que também era uma mini-balada.
Em Dublin, por mais que eu não tenha passado por algum quiosque ou algo do gênero ao lado do rio Liffey, havia uma gostosa calçada onde se podia voltar bêbado da night, sentindo a curativa brisa fluvial. Uma pint à beira do Danúbio também não é de se jogar fora.
DUBLIN (Rep. da Irlanda)- A União Europeia injetou uma grana forte em infraestrutura na Irlanda. Esta área era totalmente degradada.
Hoje é linda - e excelente para se dar um passeio à beira do rio.
Bom... Cabei por aqui. As conclusões estão em você, Luke.